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sábado, 17 de abril de 2010

a inércia do tempo

A instabilidade do ar, que não decide se é frio ou quente
As ruas gritam silêncio
As pessoas em suas casas trancadas estão embaladas pelo sono
A inércia não deixa alma alguma se mover.

Os medos se enroscam nos cobertores
E a fragilidade dos corações da margem ao chocolate
Presa pelo passado
Porque nada do futuro é pra agora
É tudo pra depois

E leve assim a tarde se esvai
A TV tagarela sussurros inaudíveis
O tempo ainda não se decidiu se é claro ou escuro
E a inércia me faz não mover passo algum
Só os pensamentos que continuam aqui descontrolados.

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